O que é Hiperplasia lobular mamária: avaliação e tratamento?
A hiperplasia lobular mamária é uma condição benigna que afeta as glândulas mamárias. Nesse estado, ocorre um aumento no número de células nos lobos das mamas, sem que haja uma alteração significativa na estrutura das mesmas. Essa condição pode ser identificada por meio de exames de imagem, como a mamografia ou a ressonância magnética mamária.
Avaliação da hiperplasia lobular mamária
A avaliação da hiperplasia lobular mamária é essencial para determinar a extensão da condição e a presença de possíveis alterações associadas. A mamografia é o exame mais comumente utilizado para identificar a hiperplasia lobular mamária, pois permite visualizar as alterações nas glândulas mamárias. Além disso, a ressonância magnética mamária pode ser utilizada para uma avaliação mais detalhada, especialmente em casos de suspeita de lesões associadas.
Outro exame que pode ser utilizado na avaliação da hiperplasia lobular mamária é a biópsia. Esse procedimento consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido mamário para análise laboratorial. A biópsia pode ser realizada por meio de uma punção com agulha fina ou por meio de uma cirurgia minimamente invasiva, como a biópsia por agulha grossa.
Tratamento da hiperplasia lobular mamária
O tratamento da hiperplasia lobular mamária depende da presença de alterações associadas e do risco de desenvolvimento de câncer de mama. Em casos de hiperplasia lobular mamária sem alterações significativas e baixo risco de câncer, o acompanhamento clínico regular pode ser suficiente. Nesses casos, é importante realizar exames de imagem periódicos para monitorar possíveis alterações.
Em casos de hiperplasia lobular mamária com alterações associadas ou alto risco de câncer, pode ser necessário realizar uma cirurgia para a remoção das lesões. Essa cirurgia pode ser uma mastectomia, que consiste na remoção completa da mama, ou uma lumpectomia, que consiste na remoção apenas da área afetada.
Prevenção da hiperplasia lobular mamária
A prevenção da hiperplasia lobular mamária envolve a adoção de hábitos saudáveis e a realização regular de exames de imagem. Alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da condição incluem histórico familiar de câncer de mama, idade avançada e exposição a hormônios, como a terapia de reposição hormonal.
Para reduzir o risco de desenvolvimento da hiperplasia lobular mamária, é recomendado evitar o uso de terapia de reposição hormonal, manter um peso saudável, praticar atividade física regularmente e realizar exames de imagem periódicos, como a mamografia.
Conclusão
Em resumo, a hiperplasia lobular mamária é uma condição benigna que afeta as glândulas mamárias. A avaliação da condição é essencial para determinar a extensão e a presença de possíveis alterações associadas. O tratamento da hiperplasia lobular mamária depende da presença de alterações e do risco de câncer. A prevenção envolve a adoção de hábitos saudáveis e a realização regular de exames de imagem. Com o acompanhamento adequado, é possível controlar e tratar a hiperplasia lobular mamária de forma eficaz.