Neoplasia endometrial e fertilidade: abordagens de tratamento
A neoplasia endometrial é um tipo de câncer que se desenvolve no revestimento interno do útero, conhecido como endométrio. Este tipo de câncer é mais comum em mulheres na pós-menopausa, mas também pode ocorrer em mulheres mais jovens. A relação entre neoplasia endometrial e fertilidade é uma preocupação para muitas mulheres que desejam engravidar após o diagnóstico da doença.
Existem várias abordagens de tratamento para a neoplasia endometrial que visam preservar a fertilidade da mulher. Estas abordagens incluem a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, bem como opções de tratamento menos invasivas, como a terapia hormonal e a vigilância ativa.
Cirurgia
A cirurgia é frequentemente o tratamento inicial para a neoplasia endometrial. Dependendo do estágio da doença e do desejo da paciente de preservar a fertilidade, o médico pode recomendar a remoção parcial ou total do útero, conhecida como histerectomia. Em casos de neoplasia endometrial em estágio inicial, a cirurgia pode ser curativa e permitir que a mulher mantenha a capacidade de engravidar naturalmente.
Radioterapia e quimioterapia
A radioterapia e a quimioterapia são opções de tratamento para a neoplasia endometrial em estágios mais avançados. Estes tratamentos podem afetar a fertilidade da mulher, mas em alguns casos, é possível preservar a função ovariana e a capacidade de engravidar após o tratamento. É importante discutir com o médico as opções de preservação da fertilidade antes de iniciar o tratamento.
Terapia hormonal
A terapia hormonal é uma opção de tratamento menos invasiva para mulheres com neoplasia endometrial em estágio inicial ou para aquelas que desejam preservar a fertilidade. Esta abordagem envolve o uso de medicamentos hormonais, como progesterona, para controlar o crescimento das células cancerígenas no endométrio. A terapia hormonal pode ser uma opção eficaz para mulheres que desejam engravidar após o tratamento.
Vigilância ativa
A vigilância ativa é uma abordagem de tratamento que envolve monitorar de perto a progressão da neoplasia endometrial sem intervir imediatamente. Esta opção pode ser considerada para mulheres com baixo risco de progressão da doença e que desejam preservar a fertilidade. Durante a vigilância ativa, a paciente é submetida a exames regulares para detectar qualquer mudança no estado da doença.