O que é Biópsia de lesão vulvar?
A biópsia de lesão vulvar é um procedimento médico utilizado para diagnosticar e avaliar lesões na região da vulva. A vulva é a parte externa dos órgãos genitais femininos, composta pelos lábios maiores e menores, clitóris, uretra e abertura vaginal. As lesões vulvares podem ser causadas por diversos fatores, como infecções, inflamações, lesões pré-cancerígenas ou câncer de vulva.
Como é realizada a biópsia de lesão vulvar?
A biópsia de lesão vulvar pode ser realizada de diferentes formas, dependendo do tamanho e da localização da lesão. O procedimento pode ser feito no consultório médico, sob anestesia local, ou em ambiente hospitalar, com anestesia geral. Existem três principais tipos de biópsia de lesão vulvar:
1. Biópsia por excisão:
Nesse tipo de biópsia, a lesão é removida completamente, juntamente com uma pequena margem de tecido saudável ao redor. Esse tecido é enviado para análise laboratorial, onde será examinado por um patologista para determinar se há presença de células anormais ou malignas.
2. Biópsia por punch:
A biópsia por punch é realizada com o uso de um instrumento chamado punch, que possui uma lâmina circular afiada. O médico utiliza o punch para remover uma pequena amostra da lesão, que também será enviada para análise laboratorial.
3. Biópsia por raspagem:
Nesse tipo de biópsia, o médico utiliza uma lâmina ou cureta para raspar a superfície da lesão, coletando células e tecidos para análise. Essa técnica é geralmente utilizada quando a lesão é superficial e não há necessidade de remoção completa.
Quando a biópsia de lesão vulvar é indicada?
A biópsia de lesão vulvar é indicada quando há suspeita de lesões pré-cancerígenas ou câncer de vulva. Alguns sinais e sintomas que podem indicar a necessidade desse procedimento incluem:
1. Lesões ou feridas na vulva que não cicatrizam:
Lesões ou feridas persistentes na vulva, que não cicatrizam mesmo após tratamento, podem ser um sinal de lesões pré-cancerígenas ou câncer de vulva. A biópsia é necessária para confirmar o diagnóstico.
2. Alterações na cor, textura ou espessura da pele vulvar:
Alterações na cor, textura ou espessura da pele vulvar podem indicar a presença de lesões pré-cancerígenas. A biópsia é importante para avaliar a natureza dessas alterações e determinar o tratamento adequado.
3. Coceira intensa e persistente na vulva:
A coceira intensa e persistente na vulva, acompanhada ou não de vermelhidão, pode ser um sinal de infecção ou inflamação que requer investigação através da biópsia.
4. Presença de nódulos ou caroços na vulva:
A presença de nódulos ou caroços na vulva, que podem ser palpáveis ou visíveis, pode indicar a presença de tumores ou lesões pré-cancerígenas. A biópsia é necessária para determinar a natureza dessas lesões.
5. Dor ou desconforto persistente na vulva:
A dor ou desconforto persistente na vulva, que não melhora com tratamentos convencionais, pode ser um sinal de lesões pré-cancerígenas ou câncer de vulva. A biópsia é importante para confirmar o diagnóstico e planejar o tratamento adequado.
Conclusão:
A biópsia de lesão vulvar é um procedimento importante para o diagnóstico e avaliação de lesões na região da vulva. Ela pode ser realizada de diferentes formas, dependendo do tamanho e da localização da lesão. É indicada quando há suspeita de lesões pré-cancerígenas ou câncer de vulva, e alguns sinais e sintomas que podem indicar a necessidade desse procedimento incluem lesões ou feridas que não cicatrizam, alterações na cor, textura ou espessura da pele vulvar, coceira intensa e persistente, presença de nódulos ou caroços na vulva, e dor ou desconforto persistente. A biópsia permite a análise laboratorial das células e tecidos coletados, auxiliando no diagnóstico e no planejamento do tratamento adequado para cada caso.