O que é Neoplasia de mama e opções de reconstrução pós-mastectomia?

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Neoplasia de mama

A neoplasia de mama, também conhecida como câncer de mama, é uma doença caracterizada pelo crescimento anormal e descontrolado de células na região mamária. Essas células cancerosas podem se espalhar para outras partes do corpo, tornando o tratamento mais complexo. O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, mas também pode afetar os homens em casos mais raros. É fundamental estar atento aos sinais e sintomas da neoplasia de mama, como a presença de nódulos, alterações na pele da mama, secreção nos mamilos, entre outros.

Fatores de risco

Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver neoplasia de mama, como idade avançada, histórico familiar da doença, predisposição genética, exposição a radiações ionizantes, obesidade, consumo de álcool, entre outros. Mulheres que iniciaram a menstruação precocemente, tiveram menopausa tardia ou nunca engravidaram também apresentam maior propensão ao câncer de mama. É importante conhecer os fatores de risco e adotar medidas preventivas para reduzir a incidência da doença.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico precoce da neoplasia de mama é essencial para aumentar as chances de cura e reduzir a necessidade de tratamentos agressivos. Exames como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética são utilizados para detectar possíveis alterações nas mamas. Em casos confirmados de câncer de mama, o tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e imunoterapia, dependendo do estágio e características do tumor. O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a evolução da doença.

Reconstrução pós-mastectomia

Após a realização da mastectomia, procedimento cirúrgico que remove total ou parcialmente a mama afetada pelo câncer, muitas mulheres optam pela reconstrução mamária para restaurar a estética e a autoestima. Existem diferentes técnicas de reconstrução disponíveis, como a reconstrução com implantes de silicone, a reconstrução com tecido próprio do paciente (retalho), a reconstrução com expansores e a reconstrução com gordura autóloga. A escolha da melhor opção depende de diversos fatores, como a idade da paciente, o tamanho e a localização do tumor, a saúde geral da paciente, entre outros.

Implantes de silicone

Os implantes de silicone são uma das opções mais comuns para a reconstrução mamária pós-mastectomia. Eles são inseridos cirurgicamente sob a pele e o músculo do tórax para criar uma nova mama. Os implantes podem ser preenchidos com silicone coesivo ou gel de silicone, proporcionando uma aparência natural e simétrica. É importante ressaltar que os implantes de silicone podem apresentar complicações, como encapsulamento, ruptura, deslocamento e infecção, sendo necessário um acompanhamento médico regular para monitorar a saúde da paciente.

Retalho autólogo

A reconstrução com tecido próprio do paciente, conhecida como retalho autólogo, utiliza tecidos da própria paciente, como músculos, pele e gordura, para reconstruir a mama. Essa técnica oferece resultados mais naturais e duradouros, pois preserva a sensibilidade e a vascularização do tecido. O retalho autólogo pode ser realizado com tecidos da região abdominal (TRAM), das costas (DIEP), das nádegas (SGAP) ou das coxas (TUG), dependendo da disponibilidade e qualidade dos tecidos.

Expansores

Os expansores são dispositivos temporários utilizados para expandir a pele e o tecido mamário restantes após a mastectomia, criando um espaço para a futura colocação do implante de silicone. Durante o processo de expansão, o paciente recebe injeções de solução salina no interior do expansor para gradualmente aumentar o volume da mama reconstruída. Após atingir o tamanho desejado, o expansor é substituído pelo implante definitivo em uma segunda cirurgia.

Gordura autóloga

A reconstrução com gordura autóloga, também conhecida como lipoenxertia, utiliza a própria gordura do paciente para preencher e modelar a mama reconstruída. A gordura é retirada de áreas do corpo com excesso, como abdômen, coxas e flancos, por meio de lipoaspiração e injetada na região da mama. Essa técnica oferece resultados naturais e permanentes, além de melhorar a textura e a aparência da pele. A lipoenxertia pode ser realizada em conjunto com outras técnicas de reconstrução para obter um resultado mais satisfatório.